Decorreu no passado dia 30 de Março, no Porto, o 2.º Symposium Nacional de Termalismo, Turismo de Saúde e Bem-Estar. O potencial de Portugal nesta área foi destacado por todos os especialistas, sendo considerado que ainda se pode fazer muito mais e melhor.
Depois de um dia de discussão e trocas de ideias sobre o tema, saíram importantes conclusões, refere Fernando M. Silva, Presidente do CETIES – Centro Tecnológico das Instalações e dos Equipamentos de Saúde.
Discutiu-se o problema da falta de regulamentação no setor, identificado como importante para acrescentar maior qualidade de serviço e uma maior segurança ao nível dos recursos físicos disponibilizados, bem como, para assegurar uma maior qualificação e especialização dos profissionais.
A necessidade de estreitar relações entre a Universidade e os Estabelecimentos Termais Nacionais especialmente vocacionados para a prática da medicina termal e da hidrologia e da climatologia clínicas foi considerado fundamental, sobretudo, no que toca à investigação científica.
Foi também feita uma chamada de atenção para a oportunidade que pode ser a costa portuguesa, havendo a necessidade de investir de uma forma inovadora “na fileira da saúde, designadamente, uma aposta sustentada na «economia do mar», através da implementação de centros de talassoterapia, contribuindo deste modo para o rejuvenescimento e fortalecimento económico de localidades e povoações flageladas pelo envelhecimento social e tradicionalmente dependentes do mar”.
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