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Cirurgia ambulatória diminui infeções hospitalares nas crianças, defende a APCA

A Associação Portuguesa de Cirurgia Ambulatória (APCA) defende que a cirurgia em ambulatório deve ser o modelo preferencial no tratamento cirúrgico em idades pediátricas.
“O tratamento cirúrgico na idade pediátrica, na modalidade de cirurgia de ambulatório, permite que a criança passe menos horas no hospital, permitindo-lhe que volte para casa no próprio dia. Este regime de tratamento diminui a alteração da vida quotidiana da criança, com a rápida inserção no meio escolar e familiar, para além de que diminui de forma significativa o risco de complicações, nomeadamente infeções hospitalares, que podem ocorrer se a criança permanecer muito tempo no hospital”, explica Carlos Magalhães, presidente da APCA.
O dirigente acrescenta que crianças e família “devem sentir-se confortáveis e seguras com o atual tratamento em cirurgia ambulatória, uma vez que este é realizado por uma equipa especializada em pediatria, que mesmo após a criança abandonar o hospital estará preparada para dar todo o tipo de apoio no pós-operatório e no domicílio, entrando em ação a qualquer momento. Todos os familiares das crianças submetidas a uma intervenção cirúrgica ficam com um contacto telefónico de um especialista.”
A Cirurgia Ambulatória é definida pela International Association for Ambulatory Surgery (IAAS) como a realização de uma intervenção de Cirurgia Programada, tradicionalmente efetuada em regime de internamento, cuja alta ocorre poucas horas após o procedimento, sem necessidade de pernoita hospitalar. Este regime é, hoje em dia, um modelo ótimo de assistência cirúrgica multidisciplinar e capaz de intervir em várias doenças pediátricas.