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Relatório nacional recomenda reajuste do número de salas de Bloco Operatório necessárias

O relatório do Grupo de Trabalho para a Avaliação da Situação Nacional dos Blocos Operatórios fez a análise ao número de salas de bloco operatório ao longo do país.
Segundo o relatório, as necessidades d país podem ser analisadas de acordo com várias perspetivas, como por exemplo o benchmarking entre grupos hospitalares, pelo ratio número de salas/população, procura e lista de espera, capacidade instalada, utilização e recursos disponíveis.
Os autores do relatório também consideram passível assumir que o SNS não tem de estar preparado para garantir cuidados permanentes à totalidade da população, já que uma parte dela usa outros recursos. Recomendam, igualmente, a avaliação da capacidade instalada no setor privado e social e a promoção de uma avaliação conjunta da procura e oferta.
As necessidades em número de salas de operações devem ser calculadas com base em critérios em critérios fundamentados pela evidência e que integram variáveis como população; número de  admissões  previstas/ano; especialidades cirúrgicas; percentagem de  doentes operados  na  especialidade; tempo  médio de cirurgia  em  minutos; dias  úteis de funcionamento da cirurgia  programada; horário  de funcionamento/dia minutos; sessões operatórias dia/semana/ano ou percentagem de ocupação bruta.
Numa reação à divulgação do relatório, Carlos Magalhães, presidente da Associação Portuguesa de Cirurgia Ambulatória (APCA), aplaudiu a iniciativa, mas lamentou a escassez de “referências à área da cirurgia de ambulatório no decorrer do relatório e nas recomendações finais”, já que, argumentou, “esta área tem potencial para melhorar os índices de funcionamento dos blocos operatórios nos hospitais nacionais”.
Consulte o relatório aqui.