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V Jornadas da APHH – melhorar os contratos públicos

Face a uma conjuntura económica em que os recursos públicos são escassos, impõe-se optar por compras financeira, social e ambientalmente bem enquadradas. Uma das formas é procurando prevenir os erros que se encontram nos contratos públicos.
Não obstante as boas intenções daqueles que têm o encargo de planear e levar a cabo uma aquisição conforme, eficiente e economicamente vantajosa, a verdade é que há erros e dificuldades na tramitação de procedimentos de adjudicação de contratos públicos. A consciência desses erros poderá ajudar-nos a evitá-los ou alertar-nos, melhorando a forma como os fundos são investidos e geridos.
Este tema vai estar presente na primeira parte da manhã, com o objetivo de incentivar a assistência a refletir sobre os erros e as dificuldades mais comuns destes processos, nas várias vertentes da Hotelaria Hospitalar.
Como diagnosticámos, na generalidade, insuficiências no controlo da roupa hospitalar, quisemos, nestas V Jornadas, dar algum destaque a este tema. Teremos todo o gosto em mostrar a tecnologia de ponta desta área aos nossos congressistas.
É importante, para a perceção da qualidade hospitalar, a agradável apresentação das camas, com lençóis, fronhas, cobertores e colchas com boa aparência. Esta imagem dá uma sensação de conforto e de segurança sanitária. Contudo, há um elevado custo por detrás, que requer um controlo através da medição entre o stock inicial mais as aquisições, em relação ao stock final.
Estes processos automáticos são uma ferramenta de controlo importante que aumenta a qualidade dos dados recebidos e da sua gestão.
Reprocessamento de dispositivos médicos
O Despacho nº. 7021/2013, de 24 de maio, definiu as condições e requisitos aplicáveis ao reprocessamento de dispositivos médicos de uso único para utilização pelos serviços e estabelecimentos do SNS, com o argumento de que estes constituem um recurso de saúde que merece uma gestão racional que obedeça ao binómio necessidades dos doentes/sustentabilidade dos encargos públicos.
Quisemos saber o que os profissionais de saúde pensam sobre o assunto e lançar o debate sobre o preço do risco que se corre a vários níveis, fundamentalmente no aumento de probabilidade de aquisição de IACS. Cabe-nos perguntar como se sentirá o utilizador e se já existem dados económicos que permitam extrair conclusões em termos de diminuição de custos diretos e indiretos.
Tendo em conta que entre os nossos objetivos como profissionais de saúde está o controlo da infeção, preparámos um painel para abordar temas relacionados com a gestão de resíduos perigosos.
De seguida, entramos num tema que, embora não tenha direta e somente a ver com a Hotelaria Hospitalar, se relaciona com todo o pessoal que passa os seus dias de trabalho em Hospitais, ambiente por demais stressante. É nosso objetivo contrariar esta realidade.
Show Cooking
Lançámos o repto às empresas de catering que mais prestam serviços em Hospitais que mostrassem pratos inovadores no que à alimentação saudável diz respeito, tendo-nos sido proposto um Show Cooking. Estamos convictos de que este poderá ser um dos momentos espetaculares do dia. Aproveitamos para convidar os participantes a ser interativos com os animadores e esperamos, da parte destes últimos, uma apetitosa seleção de petiscos, num ambiente que se pretende de convívio.
Haverá também uma segunda oportunidade de visitar os stands e abordar os patrocinadores que quiseram expor os seus produtos, desejando a APHH que estes vão de encontro às necessidades dos Hospitais e instituições de saúde, públicas e privadas.
Convidamos todos os presentes a visitar a Exposição Técnica e a aproveitar a oportunidade para conviver com os colegas.
 
A Presidente da Associação Portuguesa de Hotelaria Hospitalar
Maria João Lino da Silva