Um estudo da Universidade de San Diego, na Califórnia demonstra que o Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA), quando exposto ao fumo do tabaco, torna-se ainda mais resistente.
No seu estudo, os investigadores infetaram macrófagos com MRSA. Algumas das bactérias cresceram normalmente e outras cresceram com um extrato de fumo de cigarro.
Para entenderem o motivo desta reação, os investigadores testaram a suscetibilidade do MRSA aos mecanismos individuais tipicamente utilizados para neutralizar bactérias.
Dentro dos macrófagos, a MRSA exposta ao fumo tornava-se mais resistente à reação química produzida pelos macrófagos para destruição dos microrganismos.
Os investigadores perceberam, igualmente, que a MRSA exposta ao fumo era mais resistente a ser eliminada pelos péptidos antimicrobianos.
O efeito de resistência aumentava com o aumento da quantidade de fumo. A somar a isso, a MRSA exposta ao fumo aderiu melhor às células humanas criadas em laboratório, e espalhou-se também de forma mais eficaz.
Os resultados sugerem que o fumo do cigarro fortalece esta bactéria alterando as suas paredes celulares de forma a estas repelirem organismos agressores.
Mais informação aqui.