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4as Jornadas da APHH: como a gastronomia pode ajudar os doentes

As 4as Jornadas da APHH tiveram ontem início no IPO do Porto. Com comunicações sobre matérias tão diversas como Gestão de Risco, Gastronomia Hospitalar ou Resíduos Hospitalares, Isabel Lourenço, do Serviço de Nutrição e Alimentação do IPO do Porto, abordou a importância deste aspeto na recuperação dos doentes. O cuidado no empratamento ou a atenção a pedidos especiais dos doentes e ao seu gosto podem fazer a diferença entre o doente comer ou não o que lhe é apresentado, com todas as implicações que isso tem na sua recuperação. O local das refeições também interfere, uma vez que quando são feitas fora do local das intervenções há mais ingestão.
Graça Mariano, da ASAE, dedicou a sua comunicação ao papel desta entidade enquanto gestora de risco, focando a dimensão preventiva que a ASAE também contempla. Foi dada especial atenção à necessidade de rotular corretamente os géneros alimentícios, de modo a não induzir os consumidores em erro.
Durante o debate do período da manhã, o moderador Pedro Graça, Coordenador do Programa Nacional de Alimentação Saudável da DGS, apelou aos administradores hospitalares para que promovam uma alimentação saudável não só nas cantinas hospitalares mas também nos locais de passagem, a que o público tem acesso. De acordo com o responsável, por vezes nestes locais a oferta alimentar “não tem nada a ver com o que é saudável”.